A Agência Internacional de Energia Atômica confirma que houve liberação de radiação na atmosfera após a explosão de um reator da usina nuclear de Fukushima, no Japão.
O que mais se temia aconteceu e desde sábado chegam notícias péssimas que vêm da usina nuclear. Dos quatro reatores da usina, três já explodiram e um pegou fogo. O governo recomenda a quem mora nesta área o esvaziamento total num raio de trinta quilômetros.
Comparado a Chernobyl, numa escala de desastres nucleares, o acidente de 1986 foi de nível sete, o máximo da escala. Nos primeiros dias o acidente no Japão era de nível quatro, nesta terça-feira (15) alcançou o número seis.
Há um clima de pânico em Tóquio. Muitas pessoas querem deixar a cidade, onde já foi detectada a presença de radioatividade no ar dez vezes maior do que o aceitável, mas segundo as autoridades este nível ainda não é prejudicial à saúde.
A população se preocupa com o abastecimento de comida e em não sair de casa. A questão nuclear para os japoneses é ainda mais delicada, em função do histórico das duas bombas atômicas durante a Segunda Guerra.